sábado, 15 de fevereiro de 2014

A Filosofia Moral II

História e virtudes
Comparando Aristóteles ao cristianismo
·          Virtudes prudentes à virtudes teologais (Deus)
·          Vício à pecado
·          Trocas de valores: modéstia e trabalho.
A ética de Espinosa
·          Somos seres naturalmente afetivos, isto é, nosso corpo é ininterruptamente afetado por outros corpos
·          O afeto ou o sentimento é constitutivo de nosso corpo e de nossa alma
·          Nossos afetos são naturalmente paixões
·          Paixões originais: alegria, tristeza e desejo
·          Vício: é a fraqueza para existir, agir e pensar/ Virtude: ter força interior para passar da passividade à atividade
·          A passagem da servidão à liberdade se dá no interior das paixões
·          Bom é que é útil para o crescimento de nosso ser; e mau o que nos impede de alcançar algo bom para nossa existência

Razão, desejo e vontade
·          Concepção intelectualista da ética: a vida virtuosa depende do conhecimento
·          Concepção voluntarista da ética: a vida moral depende essencialmente da nossa vontade
·          Distinção entre necessidade (conservação da existência) e desejo (adiciona o sentimento de prazer)
·          Vontade: o ato voluntário implica um esforço para vencer obstáculos; exige discernimento e reflexão antes de agir; refere-se ao possível
Desejo
Vontade
Paixão
Decisão
Imaginação
Reflexão
Não suporta o tempo
Realiza-se no tempo

·          Consciência e desejo referem-se às nossas intenções e motivações; a vontade, às nossas ações e finalidades
·          Ética das emoções e do desejo: para o emotivismo ético, o fundamento da vida moral não é a razão, mas a emoção.
·          Moral dos escravos (ressentidos): renunciam a verdadeira liberdade ética
·          Racionalismo humanista: mudança da sociedade para a ética realizar-se
Ética e psicanálise
·          O problema do inconsciente na ética
·          A psicanálise mostra que somos resultado e expressão de nossa história de vida, marcada pela sexualidade insatisfeita, que busca satisfações imaginárias sem jamais poder satisfazer-se plenamente. Não somos autores nem senhores de nossa história, mas efeitos dela. Mostra-nos também que nossos atos são realizações inconscientes de motivações sexuais que desconhecemos e que repetimos vida afora.
·          A psicanálise encontra duas instâncias ou duas faces antagônicas no inconsciente: o id ou libido sexual, em busca da satisfação, e o superego ou censura moral, interiorizada pelo sujeito, que absorve os valores de sua sociedade.
·          A batalha interior só pode ser decidida em nosso proveito por uma terceira instância: a consciência.

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