quarta-feira, 6 de junho de 2012

Aula 12 (Filosofia - 1º ano)


Pós-modernidade
-          Considera infundadas e ilusórias as pretensões da razão no conhecimento e na prática;
-          Julga que o conhecimento não se define por procedimentos articulados à distinção entre a verdade e a falsidade, e sim pelos critérios da utilidade e  da eficácia;
-          Considera infundada a distinção entre sujeito e objeto;
-          Não admite a distinção entre ordem natural necessária e ordem histórica ou cultural instituída pelos homens;
-          Não admite a definição do ser humano como animal racional dotado de vontade livre;
-          Desconfia da política;
-          Dá importância à ideia de diferença
Campos em que se desenvolvem a reflexão filosófica
Ontologia ou metafísica: conhecimento dos princípios e fundamentos últimos de toda a realidade, de todos os seres;
Lógica: conhecimento das formas e regras gerais do pensamento correto e verdadeiro, independentemente dos conteúdos pensados;
Epistemologia: análise crítica das ciências, avaliação dos métodos e dos resultados das ciências;
Teoria do conhecimento: estudo das diferentes modalidades do conhecimento humano – sensação e percepção, memória e imaginação, conhecimento intelectual, verdade e falsidade, ideia de ilusão e realidade, formas de conhecer o espaço e o tempo, etc;
Ética: estudo dos valores morais, da relação entre vontade e paixão, vontade e razão, finalidades e valores da ação moral, ideias de liberdade, responsabilidade, dever, obrigação, etc;
Filosofia política: estudo sobre a natureza do poder e da autoridade, ideia de direito, lei, justiça, dominação, violência, formas de regime político e suas fundamentações, etc;
Filosofia da historia: estudo sobre a dimensão temporal da existência humana como existência sociopolítica e cultural, teorias do progresso, da evolução e teorias da descontinuidade histórica;
Filosofia da arte ou estética: estudo das formas de arte, do trabalho artístico, ideia de obra de arte e de criação, relação entre matéria e forma nas artes, relação entre arte e sociedade, arte e política, arte e ética;
Filosofia da linguagem: a linguagem como manifestação da humanidade do homem, signos, significações, a comunicação, passagem da linguagem oral à escrita, etc;
História da filosofia: estudo dos diferentes períodos da filosofia, de grupo de filósofos segundo os temas e problemas que abordam

Aula 12 (Sociologia - 2ºano)


Modos de produção pré-capitalista
Os modos de produção não aparecem de forma pura na vida real, mas misturados a elementos característicos de outros modos de produção.
* Modo de produção comunal primitivo:  Inicialmente, os seres humanos viviam em grupos nômades e dependiam exclusivamente dos recursos naturais da região. Sobreviviam graças à coleta e ao extrativismo: caçavam animais para se alimentar e utilizavam a pele deles para se proteger do frio, pescavam e coletavam frutos e raízes. Mais tarde veio o cultivo e criação de animais, fixando-se em lugares, tornando-se sedentários. Assim sempre transformando a natureza para suas necessidades básicas;
* Modo asiático de produção: O modo de produção asiático predominou na Índia e no Egito da Antiguidade, bem como os incas, maias e astecas. Trata-se na verdade de sociedades fechadas, equipadas com um Estado forte e uma burocracia eficiente, capaz de manter o poder total do Estado, ao qual toda a sociedade estava subordinada;
* Modo escravista de produção: Na sociedade escravista os meios de produção (terras e instrumentos de produção) e os escravos eram propriedade do senhor. O escravo era considerado um instrumento, um objeto, assim como um animal ou uma ferramenta.  Assim, no modo de produção escravista, as relações de produção eram relações de domínio e de sujeição: senhores x escravos. Um pequeno número de senhores explorava a massa de escravos, que não tinham nenhum direito.  Os senhores eram proprietários da força de trabalho (os escravos), dos meios de produção (terras, gado, minas, instrumentos de produção) e do produto de trabalho. 
* Modo de produção feudal: A sociedade feudal era constituída pelos senhores x servos. Os servos não eram escravos de seus senhores, pois não eram propriedade deles. Eles apenas os serviam em troca de casa e comida. Trabalhavam um pouco para o seu senhor e outro pouco para eles mesmos.  Na sociedade feudal, a produção não visava o lucro, trabalha-se para atender as necessidades da comunidade e não para o mercado. Define-se por uma economia de subsistência. Uma das principais características das sociedades feudais era seu caráter estamental, estático, fechado, praticamente inexistindo mobilidade social. Nascendo-se servo morre-se servo. Num determinado momento, as relações feudais começaram a dificultar o desenvolvimento das forças produtivas. Como a exploração sobre os servos no campo aumentava, o rendimento da agricultura era cada vez mais baixo. Na cidade, o crescimento da produtividade dos artesãos era freado pelos regulamentos existentes e o próprio crescimento das cidades era impedido pela ordem feudal. Já começava a aparecer às relações capitalistas de produção. 
Modo de produção capitalista: São as relações assalariadas de produção(trabalho assalariado) e a propriedade privada dos meios de produção pela burguesia. No capitalismo o trabalhador não é obrigado a ficar sempre na mesma propriedade rural ou na mesma empresa urbana, é livre para se empregar onde quiser, desde que o capitalista o aceite como empregado. O desenvolvimento de produção é movido pelo desejo de lucro.