sábado, 25 de fevereiro de 2012

Aula 3 - 1º ano Filosofia


A atitude crítica
-          Face negativa e face positiva da atitude filosófica constituem a atitude crítica;
-          Sentidos da palavra crítica:
               1) capacidade para julgar, discernir e decidir corretamente;
               2) exame racional de todas as coisas sem preconceito e sem prejulgamento;
3) atividade de examinar e avaliar detalhadamente uma ideia, um valor, um costume, um comportamento, uma obra artística ou científica.
-          A noção de crítica é inseparável da noção de racional;
-          Admiração e espanto significam que reconhecemos nossa ignorância e exatamente por isso podemos superá-la.
-          O que é, por que é e como é o mundo/ o que somos, por que somos e como somos.
-          A filosofia se volta preferencialmente para os momentos de crise no pensamento, na linguagem e na ação, pois é quando se manifesta mais claramente a exigência de fundamentação das ideias, dos discursos e das práticas;
Para que a filosofia?
-          Interpretação equivocada;
-          O trabalho das ciências pressupõe, como condição, o trabalho da filosofia, mesmo que o cientista não seja filósofo;
-          A filosofia seria a arte do bem viver ou da vida correta e virtuosa (essa definição não nos ajuda muito)
Atitude filosófica

- O que é ? -> a filosofia pergunta qual é a realidade e qual é a significação de algo, não importa qual;
- Como é ?  ->a filosofia indaga como é a estrutura ou o sistema de relações que constitui a realidade de algo;
- Por que é ? -> por que algo existe, qual é a origem ou a causa de uma coisa, de uma ideia, de um valor, de um comportamento.
- A filosofia compreende que precisa conhecer nossa capacidade de conhecer, que precisa pensar sobre nossa capacidade de pensar;
- A filosofia torna-se, então, o pensamento interrogando a si mesmo.

Aula 3 - (2º ano/Sociologia)


A Sociologia na sociedade contemporânea
-          As primeiras reflexões mais sistemáticas sobre a sociedade só começaram a ser formuladas no momento em que ela se diversificou como nunca anteriormente, com a Revolução Industrial;
-          Origem à novos grupos sociais – burguesia e proletariado – e formação de um novo tipo de estrutura social: a sociedade capitalista;
-          A importância da Revolução Francesa;
-          A Revolução Industrial introduziu a máquina a vapor no processo produtivo, reorganizou o trabalho manufatureiro de forma radical, destruiu o artesão independente, introduziu a fábrica moderna e criou uma nova classe de trabalhadores;
- Esse processo provocou muitas mudanças, como o crescimento das cidades, a concentração de centenas de milhares de trabalhadores em bairros industriais e a degradação das condições de vida do proletariado;
- A partir da segunda metade do século XX, com o desenvolvimento da sociedade industrial, que se tornou cada vez mais complexa, a Sociologia ganhou novo impulso, passando a estudar e a explicar problemas com os quais até então não havia se defrontado;
- Exclusão social, desagregação familiar, drogas, cidadania, minorias, violência urbana representam desafios para os quais a Sociologia tem procurado respostas;
- As Ciências Sociais são o estudo sistemático do comportamento social do homem. Seu objeto é o ser humano em suas relações sociais. Seu objetivo consiste em ampliar o conhecimento sobre o ser humano em suas interações sociais.
Objetividade e conhecimento científico
- Objetividade: a possibilidade de o cientista obter resultados sem que seus sentimentos pessoais estejam envolvidos;
-          O método em Sociologia
       O estudo de caso é um tipo de instrumento metodológico no qual se aborda apenas uma unidade social (um “caso”) – uma família, uma cidade, uma instituição, etc. – que serve de base para a compreensão de fenômenos mais amplos;
       A análise comparativa envolve procedimentos que levam o sociólogo a estabelecer relações de causa e efeito de certos grupos de fenômenos com base na comparação entre fenômenos diversos;
A análise quantitativa utiliza em larga escala dados estatísticos e numéricos

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Aula 2 - (2º ano/Sociologia)


A sociedade como objeto de estudo
      O indivíduo aprende com o meio, mas também o transforma com suas ações;
      O ser humano não é um produto passivo do meio, mas constrói a si mesmo interagindo com o meio e modificando-o;
      Comportamentos biológicos x comportamentos sociais
       (andar, respirar e dormir)       ( trabalhar, fazer greve, estudar)
      O objeto de estudo das Ciências Sociais são os seres humanos no contexto de suas relações sociais. O método empregado nesse estudo é o da investigação científica.
Divisões das Ciências Sociais
      Sociologia – Estuda as relações sociais e as formas de associação, considerando as interações que ocorrem na vida em sociedade. A Sociologia envolve, portanto, o estudo da estrutura social, dos grupos e das relações sociais, da divisão da sociedade em classes e camadas, da mobilidade social, das instituições, etc;
      Economia – Tem por objeto as atividades humanas ligadas à produção, circulação, distribuição e ao consumo de bens e serviços. Estuda as atividades agrícolas e industriais, o comércio, o mercado financeiro, a distribuição de renda, a política salarial, a produtividade das empresas, e outros.
  Antropologia – Estuda a produção cultural, as semelhanças e as diferenças culturais entre os vários agrupamentos humanos, assim como a origem e a evolução das culturas. Estuda os tipos de organização familiar, as religiões, a magia, os ritos de iniciação dos jovens, o casamento, entre outros;
  Ciência Política – Ocupa-se da distribuição de poder na sociedade, assim como da formação e do desenvolvimento das diversas formas de governo. Estuda também os partidos políticos, os mecanismos eleitorais, etc.

A longa marcha das Ciências Sociais
·         Deuses e heróis – As primeiras tentativas de compreender a atuação das forças sociais baseavam-se n imaginação, na fantasia, na especulação. Assim, certos fenômenos sociais eram explicados pela ação de seres mitológicos, como deuses e heróis;
·          Entre a filosofia e a religião – Na Grécia antiga, filósofos gregos foram os primeiros a empreender um estudo sistemático da sociedade humana. Na Idade Média, a reflexão teórica sobre a sociedade se deu entre pensadores ligados à Igreja católica.
·         Os pensadores renascentistas – Abordagem dos fenômenos sociais de forma mais realista. Maquiavel (O Príncipe), Tomas Morus (Utopia), Tomaso Campanella (Cidade do Sol), Erasmo de Roterdã (Elogio da loucura);
·         Século XIX – Com Augusto Comte, Herbert Spencer, Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx – a investigação dos fenômenos sociais ganhou caráter verdadeiramente científico. 

Aula 2 - 1º ano Filosofia


Exercendo nossa liberdade
      Julgamos que qualidades e quantidades existem, que podemos conhecê-las e usá-las em nossa vida;
      Acreditamos que nossa visão pode ver as coisas de forma diferente do que são, mas nem por isso diremos que estamos sonhando ou que ficamos malucos;
      Acreditamos que o erro e a mentira são falsidades, embora diferentes;
      Acreditamos que as pessoas possuem vontade, portanto, podem ser morais ou imorais, pois cremos que a vontade é o poder de escolher entre o bem e o mal
Conhecendo as coisas
      Acreditamos que ter objetividade é ter uma atitude imparcial, que percebe e compreende as coisas tais como são verdadeiramente, enquanto a subjetividade é uma atitude parcial, pessoal, ditada por sentimentos variados (amor, ódio, medo, desejo);
      Por que dizemos que alguém é legal?
      Nossa vida cotidiana é toda feita de crenças silenciosas, da aceitação de coisas e ideias que nunca questionamos porque nos parecem naturais;
E se não for bem assim?

Matrix
Cremos que nossa vontade é livre para escolher o bem e o mal;
Cremos na necessidade de obedecer às normas e às regras de nossa sociedade;
Há momentos em que vivemos um conflito entre o que nossa liberdade deseja e o que nossa sociedade determina e impõe;
Existência do tempo;
Sol e Terra
Momentos de crise
      Quando uma crença contradiz ou parece incompatível com outra, ou quando aquilo que sempre acreditamos é contrariado por outra forma de conhecimento, entramos em crise;
      Vontade individual x regras da sociedade;
      Experiências do tempo;
      Quando o que era objeto de crença aparece como algo contraditório ou problemático e por isso se transforma em indagação ou interrogação, estamos passando da atitude costumeira à atitude filosófica.
Buscando a saída da caverna ou a atitude filosófica
      Que horas são?” à “O que é o tempo?”
      “Seja objetivo” à “O que é objetividade?”
      “Mentiroso” à “O que é a verdade?”
      Filosofia: A decisão de não aceitar como naturais, óbvias e evidentes as coisas, as ideias, os fatos, as situações, os valores, os comportamentos de nossa existência cotidiana; jamais aceitá-los sem antes havê-los investigado e compreendido.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Aula 1 - (2º ano/Sociologia)


A sociedade humana
Somos todos seres sociais

è Desde as suas origens, há cerca de 190 mil anos, o Homo sapiens sapiens, constitui-se por meio do grupo;
è Essa dependência do indivíduo em relação ao grupo teve início no mesmo momento em que surgiram os primeiros seres humanos, e continua até hoje;
è Comunicabilidade humana: de gestos e sinais à articulação de sons, ao desenvolvimento da linguagem, às primeiras manifestações artísticas;
è Hoje utilizamos a internet, mas algumas formas de comunicação que foram criadas por nossos ancestrais ainda continuam em vigor, como a linguagem;
è A tendência do ser humano a viver em grupo pode ser comprovada de forma positiva pela experiência empírica, cotidiana;
è O menino de Aveyron
è Idiotia (deficiência mental grave) – Philippe Pinel
è Privação do convívio social e ausência absoluta de educação – Gaspard Itard
è Com base nessa experiência, Itard formulou a hipótese de que a maior parte das deficiências intelectuais e sociais não é inata, mas tem sua origem na falta de socialização do indivíduo considerado deficiente e na ausência de comunicação com seus semelhantes
è Filme: O garoto (menino) selvagem
è O isolamento social prejudica a sociabilidade do indivíduo. A capacidade de se comunicar e interagir com outros seres humanos, é o que torna possível a vida em sociedade;
è Os indivíduos só adquirem características realmente humanas quando convivem em sociedade com outros seres humanos, estabelecendo com eles relações sociais;
è Relações sociais: supõem a existência de pessoas que interagem reciprocamente. Não são relações fixas e imutáveis. São relações dinâmicas que se transformam com as mudanças na sociedade, ao mesmo tempo que as estimulam e interferem nelas;
è O estudo de como os seres humanos se relacionam na vida social, das formas pelas quais interagem uns com os outros, estabelecendo regras e valores, das coisas que produzem e das trocas simbólicas no curso dessas relações constituem tarefa das Ciências Sociais

Aula 1 - (1º ano/Filosofia)


A atitude filosófica
Conhece-te a ti mesmo
Contexto histórico
à Sócrates e o oráculo
à “Só sei que nada sei”
Neo e a Matrix
à Neo e Morfeu
à Sono e vigília
à Pílula azul e vermelha (Filme)
à Objetivo: vencer o poder da Matrix é destruir a aparência, restaurar a realidade e assegurar que os seres humanos possam perceber e compreender o mundo verdadeiro e viver nele
Neo e Sócrates
Por que Neo foi o “escolhido”?
Por que Sócrates é o “patrono da filosofia”?
“O que é?” = diferença entre parecer e ser, entre opinião e verdade
Sócrates: “parteiro de almas”
O Mito da Caverna
à A República, de Platão
à Caverna = mundo das aparências; Sombras = as coisas que percebemos; Grilhões e Correntes = nossos preconceitos e opiniões; Prisioneiro que se liberta = o filósofo; Luz do Sol = a luz da verdade; O Mundo iluminado pelo Sol da verdade = a realidade; Instrumento que liberta o prisioneiro = a filosofia
Nossas crenças costumeiras
à “Que horas são?”
à “Ele está sonhando”
à “Ela ficou maluca”
à “Onde há fumaça há fogo”