sábado, 26 de maio de 2012

Aula 11 (2º ano - Sociologia)


RELAÇÕES DE PRODUÇÃO
No processo produtivo, as pessoas dependem umas das outras para obter os resultados pretendidos. Dessa forma, para produzir os bens e serviços de que necessitam, os indivíduos estabelecem relações entre si. Tais relações são chamadas de relações de produção.
O trabalho é necessariamente um ato social. As relações de produção mais importantes são aquelas que se estabelecem entre os proprietários dos meios de produção e os trabalhadores. Isso porque todo processo produtivo conta sempre com pelo menos dois agentes sociais básicos: trabalhadores e proprietários dos meios de produção.
Propriedade
São relações de produção que organizam e definem a sociedade. Existem diversos tipos de sociedade. Entre essas relações de produção está o regime de propriedade. Por exemplo, se o trabalho de uma sociedade é feito majoritariamente por escravos, temos um regime de propriedade no qual os proprietários dos portadores da força de trabalho.
Marx e os modos de produção
Na produção social da própria vida, os homens estabelecem relações determinadas, necessárias e independentes de sua vontade. Essas relações de produção correspondem a uma determinada etapa de desenvolvimento das suas forças produtivas materiais.
A totalidade dessas relações de produção forma a estrutura econômica da sociedade. Essa estrutura é a base real sobre a qual se levanta uma superestrutura jurídica e política, e à qual correspondem formais sociais determinadas de consciência.
O modo de produção de vida material condiciona o processo de vida social, política e espiritual. Ou seja, não é consciência dos homens que determina o seu ser, mas, ao contrário, é o seu ser social que determina sua consciência.
Em determinada etapa de seu desenvolvimento, as forças produtivas entram em contradição com as relações de produção existentes. Essas relações – o regime de propriedade, por exemplo - , que antes eram formas de desenvolvimento das forças produtivas, transforma-se em seu maior obstáculo.
Sobrevém, então, uma época de revolução social.
Mas uma formação social nunca desaparece antes que estejam desenvolvidas todas as suas forças produtivas. E novas relações de produção mais adiantadas não substituem as antigas, antes que suas condições materiais de existência tenham sido geradas no próprio seio da velha sociedade.
Em grandes traços, podem ser caracterizados como épocas progressivas da formação econômica da humanidade os modos de produção asiático, antigo, feudal e burguês moderno.

MODOS DE PRODUÇÃO: A HISTÓRIA DA TRANSFORMAÇÃO DA SOCIEDADE
Cada sociedade tem uma forma própria de produção, seu modo de produção. Este é constituído por fatores dinâmicos, que estão em constante mudança: as forças produtivas (modificam com o desenvolvimento dos métodos de trabalho, com o avanço tecnológico e cientifico) e relações de produção (também sujeitas a transformações, porem mais lentas).

Aula 11 (1º ano-Filosofia)


Infinito e finito
Infinito – a natureza eterna (dos gregos), o Deus eterno (dos cristãos), o desenvolvimento pleno e total da história ou do tempo como totalização de todos os seus momentos ou suas etapas (como na filosofia de Hegel);
Finito – o que surge e desaparece, o que tem fronteiras e limites
       Existencialismo: definiu o homem como “um ser para a morte”, isto é, um ser que sabe que é temporal e que termina e que precisa encontrar em si mesmo o sentido de sua existência;
       Para a maioria dos existencialistas, dois eram os modos privilegiados de o homem aceitar e enfrentar sua finitude: por meio das artes e por meio da ação político-revolucionária;
       Filosofia da diferença: interesse pela multiplicidade e pela diferença entre as ciências;
       A existência precede a essência;
       O cerne do existencialismo é a liberdade, pois cada indivíduo é definido por aquilo que ele faz.
Modernidade e pós-modernidade
 Diz-se que a modernidade corresponde a à época da sociedade industrial, enquanto a pós-modernidade corresponde à sociedade pós-industrial.
Modernidade
Campo do conhecimento:
Racionalismo: confiança no poder da razão para distinguir entre aparência e realidade. Razão e loucura, ser e parecer, conhecimento e ilusão, verdade e ideologia;
Distinção entre interior e exterior ou entre sujeito e objeto: confiança em critérios e procedimentos que permitam distinguir claramente entre o sujeito ou a consciência (o interior) e o objeto ou as coisas (o exterior);
  Afirmação da capacidade da razão humana para conhecer a essência ou a estrutura interna de todos os seres: definindo as causas e condições pelas quais é determinada a identidade de cada coisa e sua realidade.
 Campo da prática:
       Afirmação da diferença entre a necessidade que rege a ordem natural ou as leis da natureza e a ordem humana da cultura (ética, política, artes);
       Afirmação de que os seres humanos são indivíduos e agentes livres;
       Distinção entre o público e o privado;
       Afirmação dos ideais da Revolução Francesa;
       Afirmação de um sentido progressivo da história ou de ideias revolucionárias de emancipação do gênero humano

Aula 10 (2º ano-Sociologia)


A base econômica da sociedade
Bens e serviços
Quando vamos a um supermercado comprar alimentos, produtos de limpeza ou eletrodomésticos, estamos ad­quirindo bens. Em contrapartida, quando pagamos a passagem de ônibus ou uma consulta médica, estamos comprando serviços.
Em qualquer atividade econômica, bens e serviços estão interligados. Uns dependem dos outros para que o sis­tema econômico funcione. Bens e serviços resultam da transformação de recursos da natureza em objetos úteis à vida humana. E isso só ocorre por meio do trabalho nos processos de produção.
Produção, distribuição, consumo
Com nosso trabalho, somos capazes de produzir alguns bens e realizar serviços que eventualmente podemos utilizar. Entretanto, como um indivíduo isolado não é capaz de produzir tudo aquilo de que precisa, somos "obrigados" a viver em sociedade. Coletivamente, as pessoas participam da vida econômica, tendo como prin­cipais atividades a produção, a distribuição e o consumo de bens e serviços. Enquanto trabalham, os operários estão atuando na produção. Como compradores de bens e serviços, participam da distribuição. Quando conso­mem esses bens e serviços, estão participando da atividade econômica na condição de consumidores.
Transformando matéria-prima em bens
Vamos considerar outro exemplo. Em seu trabalho, a costureira transforma em roupa uma peça de tecido de al­godão que é obtida de uma matéria prima vegetal. Para isso, ela trabalha com uma má quina de costura, utili­zando linhas, botões, colchetes, tesouras e agulhas. Seu trabalho também exige o consumo de energia elétrica para a iluminação e para o funcionamento da máquina de costura.
Finalmente, com as técnicas que aprendeu e a habilidade que desenvolveu, a costureira produz um vestido. En­tretanto, para que esse vestido existisse foi necessária uma sucessão de trabalhos diferentes. Da lavoura do algodão ao último botão pregado na roupa, houve trabalho humano físico e mental.
O processo de produção é formado por três componentes principais associados:
  • trabalho;
  • matéria-prima;
  • instrumentos de produção.

O trabalho humano
Todo trabalho resulta da combinação de dois tipos de atividade: manual e intelectual. O que varia é a proporção com que esses dois aspectos entram no processo de produção. O trabalho de um operá­rio é mais manual do que intelectual; em alguns casos, quase exclusivamente manual. Apesar disso, exige certo esforço mental.
Já o trabalho de um engenheiro é mais intelectual do que manual a elaboração e os cálculos neces­sários para projetar uma ponte, por exemplo. Entretanto, sua atividade tem um aspecto manual, seja no manuseio dos instrumentos de trabalho, seja na passagem da concepção do projeto para o papel.
O trabalho pode ser classificado conforme o grau de capacitação exigido do profissional. As sim, te­mos:
  • trabalho qualificado não pode ser realizado sem um certo grau de aprendizagem e conheci­mento técnico; o trabalho de um torneiro mecânico, por exemplo, enquadra-se nessa categoria;
  • trabalho não qualificado pode ser realizado praticamente sem aprendizagem; por exemplo, o trabalho de um servente de pedreiro.
Matéria-prima
Os componentes iniciais do produto que no processo de produção são transformados até adquirirem a forma de bem final são chamados de matéria-prima.
Meios de produção
Todos os objetos que direta ou indiretamente nos permitem transformar matéria-prima em bem final são chamadas de instrumentos de produção. É o caso das ferramentas, dos equipamentos e das máquinas. O local de trabalho, a iluminação, a ventilação e as instalações necessárias à atividade produtiva também são instrumentos de produção.
Assim, instrumento de produção é todo bem utilizado pelo ser humano na produção de outros bens e serviços.
As forças produtivas
Todo processo produtivo combina o trabalho com os meios de produção. Esses dois componentes estão presentes tanto na produção artesanal de uma bordadeira quanto nas atividades de uma grande indústria moderna.
Ao conjunto dos meios de produção somados ao trabalho humano damos o nome de forças produtivas. Assim:
Forças produtivas
meios de produção
+
trabalho humano

Aula 10 (1º ano-Filosofia)

Aspectos da filosofia contemporânea
História e progresso


Hegel { história é a realidade/ razão é a verdade
Comte { progresso --> desenvolvimento das ciências

As ciências e as técnicas


Escola de Frankfurt: teoria crítica { razão instrumental / razão crítica

Os ideais políticos revolucionários


Anarquismo, Comunismo, Socialismo
Fascismo, Nazismo, Stalinismo
Crescimento das burocracias

A cultura


O "fim da filosofia"


Husserl
Russel
Quine

A maioridade da razão


Marx - ideologia
Freud - inconsciente